Muito se tem feito e dito em nome de Jesus. Mas o que será que Jesus pensa destas afirmações e gestos? A igreja Cristã comete uma grande falha diante da sociedade quando, em nome de Jesus, fala e age de forma leviana e descomedida. Sabemos que ocorre também com outras religiões, na verdade muitas de forma até mais intensa considerando a atualidade. Talvez alguns religiosos, falo dos cristãos, ainda deseja viver segundo as palavras do antigo testamento, e esquecem de se moldar segundo os princípios de Cristo. E há sim muita política e falácia no meio cristão, assim como existe em outras religiões e outros meios (cientifico, político, sociedade comum...). Onde existe gente, temos as fraquezas humanas que nos levam as óbvias falhas de conduta, mas não deveria ser assim no meio do povo cristão! Esta história não começou ontem, tem alguns séculos, quando iniciou as igrejas aceitando as imposições dos governos existentes, no caso os imperadores e reis, que astutamente intervirão na igreja para controlar e se aproximar de sua direção (igreja). Então o estado não era laico e deliberadamente não o era. Porém como o passar do tempo os interesses mudaram, mas isto é outra história. A partir deste principio de distorção e ingerência na fé cristã, e obviamente o aceite das lideranças cristãs quanto a estes acordos, quer seja por comodismo, medo ou constrangimento bélico muita coisa foi dita em nome de Jesus que não era, não é e nunca será verdade cristã conforme a palavra de Deus! O que deveria ser dois mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo... Desvirtuou-se para muitos outros mandamentos, inclusive alguns apócrifos e certamente não cristãos. A história mostra os exageros cometidos e não há como esquecer dois mil anos de abusos e estupidez. Isto torna o cristianismo ruim? Não! O cristianismo é a religião que tem princípio, meio e fim. Que demonstra estabilidade nas suas declarações, segundo o que Deus diz. Existem, infelizmente, emissões falaciosas de falsos profetas antigos e modernos. Não devemos considerá-las se somos verdadeiramente cristãos. E não se enganem há muitos cristãos de verdade fora de qualquer igreja e existem outra quantidade grande de não-cristãos dentro das igrejas! Não estamos livres desta realidade. Os dez mandamentos que conduziriam adequadamente o homem pelo seu caminho de fé e bom convívio foram transformados em dois que tem o mesmo peso, ou diria que na realidade tem maior rigidez! Os dez mandamentos eram específicos e classificavam o pecado em A, B e C. Os mandamentos de Cristo foram mais subjetivos e incisivos quanto a forma de pecar contra o irmão, ou o outro. Se roubar era pecado no antigo testamento no novo testamento somente pensar em lesar outra pessoa já o é. A visão de Cristo sobre o ser humano é mais profunda do que as interpretações escritas no antigo testamento. Não muda, mais fica mais intensa e abrangente. Muitos não entenderam e ainda não entendem o que é ser cristão de verdade. Alguns se escondem nas facilidades eclesiásticas das igrejas de acoitar os erros dos fieis (falo aqui das católicas e protestantes). Nem é preciso comentar dos infiéis! Dai temos um número grande de declarações e atitudes inadequadas no meio cristão... Por que os lideres não conduzem devidamente seus liderados. E alguns se inclinam para as impurezas do mundo, outros para o fanatismo lesivo, outros ainda para a libertinagem, alguns outros para o isolamento. E nada disto ajuda o cristianismo. Neste momento declaram que “alguns tem que morrer, outros serem punidos, outros ainda deveria ser isolados”, quando Cristo fez tudo ao contrário destas declarações. Paulo em suas afirmações disse que é preciso até (pasmem) ser lesado para que o cristianismo não seja mal visto! Não é fácil não! Mas se fizessem o básico já ajudariam muito. Pois muitos são os “cristãos” que estão lesando outras pessoas em nome de Jesus, fingindo ajudar e atrapalhando em muito o desenvolvimento do verdadeiro cristianismo. E estes “cristãos” estão na igreja, nas escolas, na política, no governo, na sociedade em geral. Por isto os cientistas céticos tripudiam sobre a igreja. A grande reclamação do meio cientifico está, quase sempre, baseada no que eles chamam de excessiva intervenção da igreja no estado ou mesmo no conhecimento. Dizem que o estado deve ser laico, ou seja, alheio a escolhas religiosas. Embora concorde que em muitas situações (senão todas) quanto mais neutro o cidadão for melhor é a emissão de seu juízo de valor fica óbvio que nenhuma pessoa é laica! Ao ocupar um cargo público toda a carga de informações científicas, culturais, psíquicas, religiosas, futebolísticas, políticas, sentimentais, etc. estarão também compondo aquele governo, cargo, função, status... Concordaria plenamente com o meio cientifico quanto a esta opinião não fosse a postura deles quanto a própria ciência que eles fazem, ou seja, cheia de ideologias pessoais, culturais, achismo e muita, muita especulação. Como já disse em artigo anterior a fé dos cientistas em seus argumentos me deixa cabreiro como a minha própria fé! Eles exageram... poderia arriscar dizer que os cientistas muitas vezes demonstram mais fé de que alguns crentes que avistamos. Se fossemos comparar com os gentios não cristãos poderíamos fazê-lo como Jesus o fez: “nunca vi tamanha fé em Israel” ou seja Ele viu num centurião romano que não era seu seguidor até aquele momento maior fé do que as pessoas para quem costumava pregar suas palavras. Por isto foi importante comentar que existem cristãos fora das igrejas. E em alguns casos com fé superior aos que muitas vezes já frequentam uma igreja católica romana ou protestante a certo tempo. Ao agir assim, de forma genuinamente cristã, pelas atitudes, pensamentos, gestos representam melhor a fé cristã do que os crentes fingidos que dentro das igrejas praticam o mal. E as pessoas quando ouvem estes falsos cristãos dizem de imediato: “ele é da igreja tal” olha como age? Cristão deste jeito? Deus me livre! Gandhi afirmava que seria cristão se os cristãos o fossem 24 horas por dia. É um desafio grande e não é fácil. Ghandi usou um subterfúgio para não aceitar a fé, ele sabia da condição humana, era um homem simples mais de grande conhecimento. Mas a sua palavra aludia a falta de compromisso dos cristãos para com a sua própria fé! E você que tipo de cristão você é? Anda falando coisas que Jesus não te autorizou? Na oportunidade peço desculpas a todos por qualquer palavra nos meus textos que poderiam invocar uma atitude não cristã e dizer que se numa interpretação a luz do evangelho, que é a palavra de Deus, ou debaixo da orientação do Espírito de Deus for percebida alguma heresia me avisem, tenho todo o interesse do mundo em estar fora do grupo de pessoas que falam coisas vãs e não cristãs! A paz do Todo Poderoso vos alcance.
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