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Casado, Teólogo, Geógrafo, Especialização em Gestão de Negócios e Filósofo, crítico de pesquisa, moro na Bahia, gosto de artes visuais e esportes radicais.

domingo, 3 de abril de 2011

As máquinas dominarão o mundo?

Tenho visto várias reportagens falando sobre as possibilidades do futuro na área da robótica e alguns “futuristas” e tecnólogos falam que no tempo que está por vir as máquinas vão dominar os homens e comentam coisas fantásticas. Observo atentamente tais comentários e até gosto de filmes de ficção mas a diferença entre o que se pode criar nos filmes e a realidade é imensa. O uso da tecnologia a favor do homem tem sido incontestável. A partir deste ponto, da necessidade e importância dos mecanismos e robôs, imaginar máquinas que dominam a humanidade e tomam suas próprias decisões demonstra uma nível de imaginação bastante significativo. Há uma distância grande entre a realidade e a ficção! Eu creio que intransponível. É certo que se eu programar uma máquina qualquer para, instalada num prédio, começar a observar pessoas (existe tecnologia para isto) e começar a fotografar apenas as pessoas de roupa vermelha. Este mecanismo assim o fará. Mas se eu não determinar alguns detalhes do procedimento em sua programação, como: foco, qualidade, enquadramento, parte superior do corpo parte inferior, os resultados obtidos não serão o mesmo que se eu mesmo estivesse fazendo o trabalho. Esta é a diferença! A decisão! Recentemente ouvi uma reportagem que dizia que um computador ganhou de pessoas de alto gabarito, num tipo de programa de pergunta e respostas. Havia naquele fato uma alegria generalizada dos cientistas pelo “intento” da máquina. Mas há algumas observações que devemos fazer: 1) a máquina foi construída por homens; 2) a máquina foi programada por homens; 3) o computador foi direcionado para aquela situação. Acredito que os cientistas tem noção do que falarei logo adiante, mas parece que se “embriagam” com certas vitórias e passam a exercer sua fé natural de forma equivocada. Se colocá-lo à prova com perguntas subjetivas ao máximo, certamente, os níveis de resposta seriam menores. Se as questões fossem em outra língua ou mesmo em dialeto desconhecido dos programadores a maquina não responderia nada! Repito a decisão faz a diferença. Como os europeus se comunicaram com as pessoas que encontram em nosso continente? Havia muito mais do que programação e tecnologia. Se colocássemos o mesmo computador, com sua programação atual para confrontar Kasparov em jogo de xadrez seu desempenho seria o mesmo? Um ser humano, tentaria, tentaria e dependendo de sua capacidade de aprendizado teria um bom desempenho. Certamente não venceria o melhor do mundo, mas jogaria e poderia se estender nas suas jogadas, aprenderia com o erro e avançaria a cada rodada. Kasparov foi vencido, não porque a máquina aprendeu com ele, mas porque memorizou suas jogadas, pois foi programado para isto. Na área cognitiva sabemos que memorizar não é exatamente aprender! Por isto existem termos diferentes. Mesmo a palavra aprender, tem sua diferenciadora mais “poderosa”: apreender. O termo apreender têm significado diferenciado e mais profundo que aprender. Aprender é "adquirir conhecimento (de), a partir de estudo; instruir-se" e apreender é "assimilar mentalmente, abarcar com profundidade". O que quero dizer é que NÃO, AS MÁQUINAS NÃO DOMINARÃO os homens em nenhum tempo, em nenhum hipótese e de nenhuma forma. Pois se ocorresse um grande ERRO DE PROGRAMAÇÃO e as máquinas atacassem os homens, a DECISÃO faria a diferença e nós venceríamos elas! A decisão que foi tomada por Adão (lembrem-se que sou criacionista) nos levou a viver da forma que vivemos. A decisão na forma que quero passar para vocês significa: LIVRE ARBÍTRIO! As máquinas não tem livre arbítrio e nunca terão! Um abraço a todos.

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