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Casado, Teólogo, Geógrafo, Especialização em Gestão de Negócios e Filósofo, crítico de pesquisa, moro na Bahia, gosto de artes visuais e esportes radicais.

domingo, 29 de abril de 2012

O conhecimento limitado e o Deus poderoso!


“... A cada dia meu conhecimento parece mais limitado. Assim, os cientistas tiveram de recorrer à outra tática diante da selva de dados: ignorá-la em grande parte. O que não chega a surpreender. Embora fundamental, com certeza, não é o conhecimento abrangente que faz o cientista, mas sim a ignorância. Por absurdo que pareça, os fatos, para esse profissional, não representam mais que um ponto de partida. Afinal, conforme uma observação sarcástica do dramaturgo George Bernard Shaw, num brinde a Einstein, a cada nova descoberta científica, surgem dez novas perguntas.” por Stuart Firestein; http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/o_que_a_ciencia_deseja_saber.html
Costumam dizer que “perolas” são palavras ou respostas “loucas” emitidas por pessoas incautas. Mas o texto acima (grifo meu) ,que denominaria como “perola” somente confirma a minha forma de pensar sobre o conhecimento científico, ou seja, sempre há muito mais a aprender do que conhecimento confirmado. Como sempre afirmo os instrumentos não são capazes de medir adequadamente e com a precisão merecida os fatos que se apresentam diante de nós – as “réguas falham”. Daí se observa a ignorância como foi dito acima. IGNORÂNCIA é o estado de quem ignora. Somos ignorantes em muitas coisas. E não há vergonha em não saber tudo, pois é impossível ao homem saber tudo.
Estando ha alguns dias sem postar críticas ao mundo científico retorno... Mas vou iniciar com um foco mais Teológico nos meus textos, para que possa também ser criticado com a mesma voracidade que aprecio os artigos dos outros. Não tenho medo disto.
É frequente a comparação que tenho feito quanto ao conhecimento científico (ou o desconhecimento) e a fé cristã, isto é, se os cientistas alegam que cremos, sem “provas” num Deus Onipresente, Onipotente e Onisciente. Da mesma forma vejo nos artigos científicos: dizeres, informações e “fatos” que carecem, e muito, de melhores embasamentos para que possamos corroborar com as informações ali citadas. Eles (cientistas) dizem que nós (cristãos) não deveríamos comentar o trabalho deles, mas frequentemente interferem em nossa crença nos denominam de “fanáticos”, “loucos”, “ignorantes”, e outros adjetivos pejorativos. Vou voltar “para minha praia”, mas não se iludam os criticados e críticos, outros artigos epistemológicos sobre as “descobertas” cientificas serão ainda postados.
Qual é o pensamento cristão sobre a fé? Por que acreditar num ser que não se vê nem se toca? O que poderíamos apresentar como prova da existência de Deus? O que nós cristãos poderíamos mostrar para os cientistas para que eles, na sua ignorância, pudessem entender que a existência de Deus é inquestionável e logicamente válida? E podem ter certeza que muitos outros questionamentos ocupam o mesmo espaço no pensamento teológico e epistemológico. A pergunta mais clássica é como surgiu o universo? Há uma frase muito interessante “o que move o homem não são as respostas e sim as perguntas...”. Não é portanto a certeza e sim a ignorância que nos move. Mas implica afirmar que não há provas da existência de Deus? Devemos simplesmente acreditar? Não existe nenhum problema se as pessoas acreditarem em Deus mesmo que não tenham estas respostas. Mas a coerência da fé de um cristão não é baseada na ignorância (o estado de quem ignora) mas nos fatos observados e nos sentimentos que se encontram no interior de cada um. O Deus que não se vê é relatado em diversas culturas, e também na cristã como um ser como qual pessoas no passado e no presente já tiveram contato. A história prova a sua existência pelos relatos humanos os mais diversos e que se complementam. Não é diferente das inferências cientificas. Inferimos que, havendo tantos relatos sobre um ser superior, há de ter verdade neste relatos. É simples. Mas não é somente isto que afirma a existência de Deus! A própria existência do homem, a sua estrutura mental, seu pensamento, a sua lógica, o conhecimento nato, as obras produzidas, as ideias, as descobertas, etc. tudo confirma que não é o caos que governa o universo mas sim um ser coerente e inteligente. E esta coerência e inteligencia transcendeu e alcançou a nós seres humanos por que Deus disse “Façamos... a nossa imagem e semelhança...”. Deus está em todos os homens, mesmo naqueles que dizem serem ateus e nos que não merecem sua presença por praticarem o mal. A diferença, falo na visão espiritual, é a presença maior ou menor de Deus na vida de cada um. A ideia do designe inteligente não é nova, Quando Sócrates afirmava que as coisas no mundo físico refletiam a estruturas pré-existentes do mundo espiritual, ele reconhecia a necessidade de existência deste reino. Ora este reino espiritual tem forma na cristandade. E para este reino há um Rei, um governante, um ser superior que governa e define as leis do universo. Acreditar que o universo veio de um acidente de ordenança do caos é utilizar de fé numa dimensão “superior” a fé cristã. Pois não existem provas cabais para tal afirmação. Por outro lado afirmar a existência de Deus e seu poder para criar é simplesmente observar que de fato há logica no conceito da origem das coisas de forma ordenada e definida. Basta olhar o universo e perceber que para tudo há uma razão de ser. Não foi o caos que criou tudo, pois continuaria havendo caos. Mas foi a ordem (de Deus) que definiu onde cada elemento se encaixaria. É muito mais aceitável considerar o conceito de existência de Deus e do designe inteligente do que prospectar ideias soltas e incoerentes num mar profundo de analogias realizadas segundo o pensamento humano. Pensamentos estes que ao buscar a criação fora do criador esbarra na variabilidade imensa de caminhos errôneos, pois cada um elabora uma origem segundo suas ideias humanas e obviamente sem provas. Como acreditar nestes conceitos? Prefiro arriscar na fonte da verdade: Deus! Continuaremos esta discussão em outro artigo...