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Casado, Teólogo, Geógrafo, Especialização em Gestão de Negócios e Filósofo, crítico de pesquisa, moro na Bahia, gosto de artes visuais e esportes radicais.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Indústria, o Jornal e a desfaçatez...

 

 
A desfaçatez dos industriários incomoda. Além de produzir veículos cujo nível tecnológico está aquém do mercado mundial, com relação aos “ditos” populares, eles querem que o governo facilite a vida deles tornando proibitiva a importação de veículos que tem estes itens tecnológicos. 
 
 Concordo que o governo deve priorizar a geração de emprego no país, mas a notícia que saiu no Folha de São Paulo onde diz que a FIESP culpa o governo Dilma por ingerência na situação de desempenho da Indústria no país é no mínimo imprópria, mas vindo de onde vem sabemos que de isenta (A Folha) não tem nada. 
 
Falar de pessimismo no ano que mais uma vez bateram recorde de produção de veículos para mim é uma falta de respeito e ato de covardia. Além claro de acharem que ninguém mais pensa neste país somente eles. 
 
Os líderes das montadoras deviam ter vergonha na cara e apresentar ao povo brasileiro veículos melhores por preços menores, pois sabemos que o custo de nossos veículos em dólar é superior a da maioria no mundo e não é correto afirmar que a culpa são dos impostos: SÃO CAROS MESMO SEM IMPOSTOS! 
 
E são caros por que também não acompanham o desenvolvimento da indústria automobilística mundial com relação a itens de conforto para o usuário. INFELIZMENTE sou obrigado a concordar com o ex-presidente (Collor): vendem-nos carroças a preço de carro. Mas a culpa não é somente dos produtores, os consumidores brasileiros acomodados não reclamam o suficiente. 
 
Mas a desfaçatez não está somente no fato de defenderem uma indústria viciada está também na incoerência da notícia pois o mesmo Jornal informa que redução dos juros e desonerações (redução de impostos) podem retomar inflação conforme afirmava a FGV. É uma dualidade frágil e um erro que certamente ocorre com qualquer meio de comunicação, porém a falha na coerência das suas notícias no contexto geral é, no meu entendimento, absurdo. 
 
Considerando os profissionais e seus currículos tal fato não deveria ocorrer, exceto se o objetivo final é sempre falar mal de um governo X. Ou seja, se o governo age está errado e se não o faz também está. Este tipo de notícia partidarista não ajuda o país. A notícia em si não pode nem deve ser escondida, pois as opiniões certas ou não devem ser apresentadas, mas quem noticia por coerência de uma linha de pensamento deve criticar adequadamente o que mostra para a sociedade. Se não o faz corre o risco de ser criticado como agora fazemos. 
 
Esta mídia concorda com o bairrismo de importados mas não critica com a veemência necessária o fato de nos venderem equipamentos de má qualidade. Existe uma palavra para isto se chama mídia “vendida”. Creio que um Jornal com este porte não precisa disto. Então devem observar com mais cuidado as mensagens que saem de seus computadores. 
 
Sei que existem inúmeras pessoas pagas para corrigir noticia errada na redação deles. O que não é o meu caso, pois me viro sozinho e claro erro muito. E sim tenho uma ideologia que sigo, nunca nego tal coisa, mas busco ser isento nas minhas opiniões, evitando no máximo o partidarismo nos dois sentidos: partido político (não tenho) e no sentido corporativista (pois não me atrai). 
 
É preciso dizer com clareza para o leitor o que se pensa e ao lançar noticias com dois sentidos e com dois caminhos isto degenera a imagem do jornalismo. Façam as suas defesas a governos de partido A ou B e afirmem que estão fazendo e o porquê. Pronto! 
 
Mas a desfaçatez (estou repetindo de propósito) é principalmente o fato de defenderem uma ideologia partidária e não admitirem claramente. Mas todas as pessoas que tem senso crítico já sabem que tipo de governo e partido este Jornal defende. Para que não digam o mesmo de mim: sou de ideologia esquerdista. Mas isto é tão óbvio! Até a próxima.