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Casado, Teólogo, Geógrafo, Especialização em Gestão de Negócios e Filósofo, crítico de pesquisa, moro na Bahia, gosto de artes visuais e esportes radicais.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quem é mais inteligente?


O que é inteligência? A palavra tem origem no Latin intelligentia Segundo o Houaiss nos conceitos básicos é: 1) “faculdade de conhecer, compreender e aprender” e 2) “conjunto de funções psíquicas e psicofisiológicas que contribuem para o conhecimento, para a compreensão da natureza das coisas e do significado dos fatos”. E no Michaellis temos: 1) “Faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar; entendimento, intelecto.” 2) “Compreensão, conhecimento profundo.” Os demais conceitos tem vínculos com áreas especificas e denotam certa subjetividade, ou seja, começam a inclinar para validar a área de pensamento a qual pertencem (psicologia, etc). Há um equívoco muito grande no meio de convivência humana que se apresenta no fato de se considerar inteligente somente quem estuda ou apresenta um diploma, e neste caso, não necessariamente diplomas universitários, mas certificados e outros similares. Isto é um erro grandioso. O conceito de inteligência, como está escrito logo no início, corrobora com nosso pensamento de que a inteligência é igual para todos e diverge não quantitativamente, mas qualitativamente, no que poderíamos chamar de áreas de atuação. TODOS os seres humanos tem inteligência. Não há diferença de um para o outro no que tange a presença desta capacidade ou se preferir quantidade ou Quociente de inteligência como já foi utilizado para medir em testes. Se houver alguma diferença esta é mínima e poderia ser desconsiderada, segundo os conceitos da estatística. E por que então os indivíduos divergem tanto no desempenho de suas atividades? É uma excelente pergunta cuja resposta corrobora com o fechamento deste conceito: Cada um utiliza a inteligência para áreas de atuações diferentes. E, obviamente, se destacam segundo o VALOR dado aquela área pela sociedade. Basta uma breve viagem no tempo e perceberemos esta verdade lógica. Se você ouvisse alguém tentando imitar um computar a 150 anos atrás com suas somas binárias o chamaria de inteligente? Duvido! Seria tido como louco e pessoa de “pouca” inteligência. Quando os valores da sociedade inclinam para profissões mais valorizadas, qualquer outra profissão buscada é depreciada e desmerecida, e neste ponto falo nos dois sentidos: financeiro e social. O conhecimento, base da inteligência, é adquirido por todos, mesmos aqueles considerados “deficientes” e neste campo temos as maiores surpresas. Pessoas que são inseridas em diversas áreas e exercem, ainda que limitados a problemas físicos, de forma normal, aquilo que lhes foi proposto. Se os testes de QI fossem feitos segundo a área de atuação do indivíduo perceberíamos que os resultados seriam bastante divergente dos conceitos que balizaram tal procedimento. Por isso tem sido abandonado dando lugar a outros quocientes diversos, entre os quais a ideia de inteligência emocional. Há autores (Howard Gardner) que a subdivide: lógico-matemática, linguística, pictórica-espacial, concreta, cinético-corporal e musical. Certamente outros inseririam outros pontos e mesmo assim estariam incompletos. O ser humano não é somente isto acima citado. Como diversos cientistas buscam, existem outras dimensões do conhecimento que não foram ainda abarcados nos estudos de maneira completa e profunda o suficiente. Quando um agricultor realiza seu trabalho ele utiliza a sua inteligência para aquilo que é necessário a sua função: se utiliza toda ou em parte é uma questão de necessidade, mas ele tem TODA a inteligência que precisa para fazer outras coisas. Mas o seu interesse de atuação o faz focar sua inteligência naquilo que se acostumou a fazer. O pesquisador de laboratório faz o mesmo... e utiliza de tudo que precisa para apresentar os resultados de sua pesquisa, o fato de acharem que saberia mais que um agricultor é uma falacia, pois o mesmo poderiam não se adequar a rotina e conhecimento que o agricultor tem. E não falamos aqui da simples rotina de colocar uma planta num buraco no solo. Ser agricultor não é somente isto! Certamente se colocássemos o agricultor na função do pesquisador, considerando ainda sua pesquisa específica, claro que o mesmo teria dificuldades, assim como o pesquisador as teria no campo. ÁREAS diferentes de atuação da inteligência. Cada um procurou se adaptar ao melhor uso de sua inteligência segundo o meio que vivem, ou caminho que trilharam. Mas se fossem invertidos os seus papeis da infância ate a idade adulta: ambos se sairiam bem nas funções uns dos outros, com diferenças conforme a aptidão de cada um, ou seja aquele que se inclina mais para as atividades do campo teria melhor desempenho na sua área e o inverso seria verdade. As INTELIGÊNCIAS são as mesmas, ou tem o mesmo valor, mas áreas de atuação as diferencia conforme a aptidão de cada indivíduo. Pensem nisto! Coloquemos fim na ideia da discriminação das pessoas com o falso conceito do “mais” inteligente ou do “menos”inteligente... Isto não existe!

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